29.9.10

Curta de fim de tarde

Uma pequena amostra das fotos da curta-metragem do Gustavo Pinheiro...

16.9.10

Um mapa não é uma cidade


 
Buenos Aires: difícil de fotografar... É linda e sabe disso.
Cada bairro é uma cidade diferente e juntos fazem uma cidade  que não vou conseguir conhecer numa semana. Mas vou tentado. Uns dias sozinha, outros, na companhia de portuguesas naufragadas...

13.9.10

Chuva sem serenatas nem danças à Gene Kelly

Cheguei a Colonia del Sacramento e não estava ninguém em casa.
O vento soprava forte e a chuva ameaçava lá de longe. Andei sem rumo e quando olhei para trás estava a ser seguida. Corri, tentei fugir, mas parecia que não saía do mesmo lugar... Apanhou-me. Violentamente.
Cheguei ao hostel a escorrer, com os ténis a chiar de tanta água dentro.
Amanhã de manhã pego em mim e em roupa seca e vou ver o que se passa em... sei lá... Buenos Aires?

Apontamento que não interessa nem ao menino Jesus: "Singing in the rain" está no meu top 20 de filmes... Talvez até no top 10...

Colónia del Sacramento

Devido à condições meteorológicas adversas não foi possível actualizar o blogue.

Retomaremos os relatos logo que possível, assim o estado do mar o permita.
Obrigada.

12.9.10

Dias brancos

Montevidéo é a cidade das crianças perdidas... brincam todo o dia na rua, sem um adulto à vista! Nem o frio as assusta...
Hoje passei o dia nas maravilhosas feiras da cidade - tivesse eu espaço na mala e tinha feito ainda mais compras. Só mesmo futilidades para alegrar o meu Domingo. Que dia estúpido este quando estamos fora de casa... E pior ainda quando deixei o livro de reserva em  Curitiba. O primeiro Capote foi-se ontem à hora do almoço e hoje as livrarias estavam fechadas... tenho o cérebro congelado pelo vento frio do porto e pela falta de exercício... Comprei a CineMag mas os textos eram tão básicos que nem me apercebi que estava a ler espanhol até "ouvir" o Michael Douglas a falar do Wall Street! Bizarro - "Mui raro!"
Amanhã mudo de poiso. Para onde vou?

11.9.10

Lost: five stories and a good idea*

Numa cidade estranha, evito os transportes públicos e faço sempre um reconhecimento a pé. Nesta, em particular, desenhar o mapa com a sola dos sapatos é tarefa fácil. Mil passos para o lado - água! Dois mil passos para o outro - água!
Passei os últimos dias neste jogo de batalha naval e de cabeça fui escrevendo histórias que aconteceram à minha frente, ou que nunca aconteceram em lado nenhum. À mesa, frente a mais uma refeição escolhida do menú por intuição ou gosto pela musicalidade do nome, escrevinhei frases nos recibos amachucados que vão servindo de fundo à minha mala. No fim, e se alguma vez eu relesse tudo aquilo, nada rimaria com nada - frase alguma casaria com outra.
Chegada ao hostel, deito tudo no lixo juntamente com uma garrafa de água vazia e uma caixa de chicletes meio apagada. Não apagada no sentido de um cigarro apagado, apagada como a tinta desaparecida de um bilhete de cinema, que usamos como marcador daquele livro que nos acompanha em viagem.
Para onde vão as histórias quando não são escritas? Talvez vão à procura de alguém mais crente. Quem sabe ainda as encontro por aí, num livro de contos ou num blogue ao acaso...?

* Procuram-se: cinco estradas desertas e uns sapatos confortáveis

10.9.10

Montevidéo!


No meu mapa virtual e interno, Montevidéo não existia.
Quando comprei a passagem, achei que a companhia aérea estava a pregar-me uma partida e já no avião, olhei várias vezes para baixo à espera de ver outra cidade... Mas eis que aterrei, cheguei e cá estou.
A cidade é linda, pequena, modesta e com aquele vento que só as cidades costeiras sopram. A rua principal é muito movimentada, mas basta fazer um pequeno desvio para encontrar ruelas desertas que mergulham no Rio de la Plata. Há gatos com chaves de casa ao pescoço e peixe para comer ao almoço.
Teria sido uma boa cidade para morar seis meses...

9.9.10

Onde estou?


Curitiba despediu-se de mim com um dia cinzento, de chuva e vento. Não me ofendi, sei que faz parte da sua natureza e eu até gosto. A outra cidade, a duas horas de distância dentro de um avião mínimo, recebeu-me com um pôr-do-sol quente num dia frio.
Depois de quase quatro meses no Brasil, esqueci-me que nos outros países se falam línguas que não o português... É bom sentir esta falta de conforto linguístico; obriga-me a pensar!
Devo cá ficar uns quatro dias, o hostel é grande, limpo e confortável - o meu quarto chama-se Neptuno e a rapariga da recepção chama-se Mari. E a cidade?

1.9.10

Quatro curtas curtas

Retratos de família e outros retratos menos familiares...
Como a minha câmara anda sempre de mão em mão, são muitas as surpresas na hora de ver o que está dentro desta minha caixinha preta - mais de 100 fotos num dia...
Que venham mais fotos, mais filmes e mais equipas assim!